Veja o vídeo na íntegra aqui

Exposição: Quadros. Tapeçarias de Cecilia Vilela

Realização e Curadoria: Lucila Vilela

Data: 15 a 31 de janeiro de 2019

Abertura: 15 de janeiro de 2019 – 20h

Performances Tableau Vivant: Monica Kukulka, Lucila Vilela, Bia Vilela, Thais Roloff, Diana Gilardenghi, Iam Campigotto, Roberta Oliveira, Analu Ciscato, Branca Cabral e Lela Martorano.

Local: Museu da Escola Catarinense – Rua Saldanha Marinho, 196. Centro, Florianópolis.

A exposição Quadros mostra o trabalho de tapeçaria de Cecilia Vilela realizado durante mais de vinte anos, com reproduções de reconhecidas pinturas que fazem parte do repertório da História da Arte Ocidental. As tapeçarias escolhidas para compor a mostra reproduzem quadros de Diego Rivera, René Magritte, Marc Chagall, Vittorio Zecchin, Gustav Klimt, Cícero Dias, Rodrigo de Haro e Tarsila do Amaral.

Cecilia Vilela, diretora do Bia Vilela, Espaço de Dança, escola que fundou em 1996, fazia seus tapetes enquanto administrava o espaço que movimentou o cenário de dança na cidade. Com aulas de ballet clássico, dança contemporânea, jazz, dança flamenca, sapateado, dança de rua, dança de salão, dança do ventre, dança afro, dança mix, entre outras, o espaço funcionou até o final do ano de 2018 na cidade de Florianópolis.

Para homenagear Cecilia que, com a suavidade de quem domina a arte de tecer, contribuiu para a história da dança na cidade, Lucila Vilela que durante esses anos trabalhou ao lado da mãe no espaço de dança, reuniu  alguns professores e bailarinos lançando a proposta de elaborar performances a partir das tapeçarias de Cecilia. Lucila também colabora na realização das tapeçarias sendo responsável pelo desenho das reproduções. As performances de Quadros foram construídas por cada intérprete/criador com o conceito de tableau vivant (quadro vivo), apresentando um diálogo entre arte e dança.

Expostas ao público pela primeira vez, as tapeçarias de Cecilia reúnem um conjunto de imagens que migram do quadro para o tapete, transpondo linguagens através da apropriação de pinturas. Um laborioso trabalho feito no movimento da agulha, elaborado na paciência do dia.