Artista e pesquisadora nas áreas de artes visuais e dança

 Doutora em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2017). Mestre em Estudos Avançados em História da Arte, pela Universidade de Barcelona (2008). Graduada em Artes Plásticas, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2001). Membro da equipe editorial da Revista Digital Interartive, Barcelona, desde 2008. Professora Adjunta do Departamento de Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina -CEART/UDESC (2021-2023). Responsável pela coordenação, concepção e montagem do Projeto de Pesquisa e Formação em Dança A Mesa – Edital Elisabete de Estímulo à Cultura (2023). Organizadora do Festival Loïe (2021, 2022 e 2023) – Espaço Cultural Matura Floripa. Realizadora do projeto CASA, de Artes Visuais e Performances, pelo Edital Elisabete Anderle, em Florianópolis (2010) e em Joinville (2014). Autora do livro Pá, Pum, em colaboração com Eduardo Jorge (Belo Horizonte: Tipografia do Zé, 2012). Tradução e posfácio do livro: A orquidea, a nuvem, a borboleta, de Loïe Fuller. Coordenadora do Bia Vilela, Espaço de Dança, (1996-2018). Professora de dança contemporânea (2008-2018). Curadora das exposições Quadros. Tapeçarias de Cecilia Vilela, Museu da Escola Catarinense, Florianópolis/SC (2019); Longe. Estado Indefinido, de Lela Martorano. Espai Souvenir, Barcelona/Espanha (2018); A originalidade da cópia, Museu Victor Meireles, Florianópolis/SC (2017), Mar de Dentro, de Lela Martorano, pelo Fundo Estadual de Incentivo à Cultura (Funcultural), realizada na Fundação Cultural Badesc, Florianópolis/SC, Brasil; na Chu Gallery, Cologne/Alemanha e na Galeria Arrabal & Cia, Granada/Espanha (2012); Sacada, de Cláudio Trindade, Fundação Cultural Badesc, Florianópolis/SC (2011), entre outras.

Breve nota sobre o processo artístico

Em seu trabalho artístico, Lucila Vilela usa procedimentos de cópia e apropriação e seus projetos se caracterizam pelo hibridismo entre diversas linguagens artísticas: artes visuais, dança, literatura, música, teatro, e outras. Em seu processo, a utilização de reproduções e diálogos com a História da Arte discutem as noções de original e cópia, apropriação e dissolução da autoria. Cada projeto conta com a colaboração de uma equipe formada por técnicos e artistas. Seu interesse pela performance e as artes do corpo aparece em suas propostas que trazem o corpo em movimento em relação aos objetos de arte, os temas do cotidiano, os objetos e imagens que nos cercam. O trânsito entre as funções de artista, pesquisadora, produtora e curadora indica uma fusão dentro de um contínuo processo de pesquisa na produção artística.

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Prêmio de Reconhecimento por Trajetória cultural Aldir Blanc SC – 2020